Você já parou para pensar na importância de uma gestão metrológica eficiente para o sucesso da sua empresa? Erros comuns nessa área podem comprometer a qualidade dos produtos e serviços, resultando em prejuízos financeiros e problemas de conformidade.

Você já parou para pensar na importância de uma gestão metrológica eficiente para o sucesso da sua empresa? Erros comuns nessa área podem comprometer a qualidade dos produtos e serviços, resultando em prejuízos financeiros e problemas de conformidade. Mas não se preocupe, estamos aqui para ajudar!

Neste post, vamos apresentar os 7 passos essenciais para promover uma gestão metrológica eficiente. Desde a seleção das malhas críticas até a frequência adequada das calibrações, você terá todas as orientações necessárias para implementar um sistema confiável e preciso.

Mas antes, vamos destacar alguns erros comuns que devem ser evitados

7 passos para promover uma gestão metrológica eficiente

No cotidiano, muitos profissionais precisam de orientação sobre as etapas para elaborar procedimentos e implementar a Gestão Metrológica em um laboratório de calibração.

Aqui estão as sete principais etapas a seguir para auxiliar os profissionais que desejam realizar calibrações internas na indústria e estabelecer uma Gestão Metrológica em conformidade com as normas.

Passo 1: Seleção das Malhas Críticas

Os departamentos de produção, instrumentação e setores relacionados precisam identificar quais são as medições críticas que devem ser controladas e as precisões necessárias para garantir o desempenho do processo produtivo. É importante cadastrar essas malhas em um software de calibração.

Passo 2: Adequação dos Instrumentos Críticos

Adequar os instrumentos críticos envolve os seguintes passos:

  • Usando a lista das medições críticas, relacionar os instrumentos de cada malha de medição e usar a folha de medição para calcular a precisão das malhas.
  • Verificar as especificações técnicas e a precisão no manual técnico de cada instrumento.
  • Se não for possível obter a informação de precisão do instrumento, enviá-lo a um laboratório externo ou realizar uma série de medições com um instrumento padrão apropriado. A diferença entre o maior e o menor valor de erro encontrado será considerada como a precisão do instrumento.
  • Especificar os instrumentos e malhas críticas de modo que a precisão total seja menor ou igual a um valor pré-determinado em relação à precisão exigida no processo.
  • Estabelecer critérios de aceitação para garantir que os instrumentos ou as malhas críticas atendam à seguinte relação:

ER / EM = R ≥ valor pré-determinado

(ER = Exatidão Requerida, EM = Exatidão da Medição)

A adequação dos instrumentos críticos às malhas de medição deve ser realizada por meio de um software de calibração.

Passo 3: Providenciar Substituição

Se um instrumento não for adequado para a medição necessária, será necessário substituí-lo ou realizar uma modificação técnica cuidadosamente estudada para atender às condições específicas da medição. É importante elaborar uma lista dos instrumentos críticos usando um software de calibração.

Passo 4: Elaborar o Cadastramento dos Instrumentos

É necessário cadastrar todos os instrumentos e padrões de trabalho em um software de calibração. Esse software será responsável por gerenciar os dados da calibração, incluindo o inventário dos instrumentos e padrões, o plano de calibração, os certificados de calibração, o histórico dos instrumentos e o gerenciamento das calibrações.

Passo 5: Elaborar a Especificação Técnica dos Instrumentos

Para cada instrumento, é necessário criar uma folha de especificação técnica que contenha todos os dados e características relevantes. Essas especificações técnicas serão inseridas no software onde os instrumentos foram cadastrados.

Passo 6: Elaborar Plano de Calibração

Cada setor deve criar um Plano de Calibração para os instrumentos críticos, estabelecendo a frequência e programação das calibrações necessárias para cada um deles.

Passo 7: Frequência das Calibrações

A frequência de calibração deve ser baseada nas recomendações do fabricante, no uso frequente do instrumento, nas condições de uso, na fragilidade do instrumento e no seu histórico. Inicialmente, a frequência de calibração é definida com base na experiência técnica.

Todas as calibrações devem ser realizadas dentro do prazo estabelecido no plano de calibração. A frequência de calibração inicial pode ser ajustada com base no histórico de calibração ou em ocorrências de não conformidade durante a calibração preliminar.

Essa frequência pode ser aumentada ou reduzida, dentro dos períodos mencionados anteriormente. A calibração preliminar é o processo de verificar se um instrumento em uso está dentro dos critérios de aceitação da calibração.

Quando a frequência de calibração de um instrumento é alterada, isso deve ser registrado no histórico do instrumento. Os prazos de calibração são gerenciados por um software de calibração, que indica quais instrumentos devem ser calibrados e sua localização física com base no plano de calibração.

5 erros comuns na gestão metrológica

Alguns erros são comumente praticados por aqueles que são responsáveis por promover uma gestão metrológica dentro das empresas ou nos laboratórios de medição. A seguir, destacamos os principais:

Subestimar a importância da gestão dos ensaios metrológicos

Um erro comum é não reconhecer a importância da gestão dos ensaios metrológicos. Isso pode levar a problemas como equipamentos descalibrados, falta de controle de documentação e registros inadequados. Os resultados imprecisos ou inconsistentes dos ensaios podem comprometer a qualidade dos produtos e serviços, resultando em prejuízos financeiros e problemas de conformidade.

Deixar de investir em treinamento

Outro erro é não investir em treinamento para os funcionários responsáveis pelos ensaios metrológicos. É essencial que eles compreendam os conceitos básicos de metrologia, as normas e procedimentos específicos, além de saber interpretar os resultados e identificar possíveis fontes de erro. O treinamento adequado evita erros de procedimento e interpretação, garantindo a precisão dos ensaios.

Não monitorar o desempenho dos equipamentos

Os equipamentos de medição devem ser regularmente monitorados para garantir seu funcionamento adequado. Isso envolve calibrações periódicas e verificações de desempenho ao longo do tempo. Equipamentos descalibrados comprometem a precisão dos ensaios, exigindo reparos ou substituições imediatas para manter a qualidade.

Falta de documentação adequada dos resultados

É essencial documentar adequadamente os resultados dos ensaios. Os registros devem conter informações como data, hora, equipamento utilizado, procedimento, resultados e observações. Além disso, eles devem ser armazenados de forma segura e acessível, permitindo consultas para tomada de decisões. A rastreabilidade e indexação corretas dos registros são fundamentais.

No caso das empresas, deixar de contar com um laboratório parceiro

No caso das empresas, um erro comum na gestão metrológica é deixar de contar com um laboratório parceiro confiável. É fundamental ter acesso a serviços de calibração e manutenção de equipamentos de medição de qualidade. É nesse sentido que a Calibracom se destaca.

A Calibracom, fundada em 2000, é reconhecida por seu atendimento de qualidade e respeito aos clientes. A empresa oferece serviços com excelente custo/benefício e busca constantemente a modernização de suas operações. 

Com uma equipe de profissionais experientes, adquiridos em grandes corporações, a Calibracom é capaz de fornecer serviços metrológicos de altíssima qualidade aos seus clientes.
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